Paralelos e meridianos - 6 ANO
Os paralelos e meridianos
 são linhas imaginárias traçadas para definir cartograficamente os 
diferentes pontos da Terra. A principal função dessas linhas é 
estabelecer as latitudes e as longitudes para assim precisar as coordenadas geográficas
 dos diferentes lugares do planeta. Trata-se, portanto, de círculos ou 
semicírculos que circundam a Terra nos sentidos norte-sul e leste-oeste.
Os paralelos são
 os eixos que circundam imaginariamente o planeta no sentido horizontal.
 A partir deles, são medidas, em graus, as latitudes, que variam de -90º
 a 0º para o sul e de 0º a 90º para o norte.
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| fonte: https://escolakids.uol.com.br/geografia/paralelos-e-meridianos.htm | 
Existem alguns paralelos “especiais”, como é o caso da Linha do Equador.
 Essa linha imaginária possui o mérito de possuir uma igual distância em
 relação aos dois polos do planeta. Desse modo, tudo que está acima dela
 representa o hemisfério norte, também chamado de boreal ou setentrional, e tudo o que está abaixo representa o hemisfério sul, também chamado de austral ou meridional.
 O Equador também é importante por ser a zona da Terra que mais recebe 
os raios solares no sentido perpendicular, quando eles são mais fortes.
Existem outros importantes paralelos: os trópicos. O Trópico de Câncer,
 localizado ao norte na latitude de 23º27 (23 graus e 27 minutos), é a 
linha que indica o limite máximo em que os raios solares incidem 
verticalmente sobre a Terra durante os solstícios. O Trópico de Capricórnio, por sua vez, possui a mesma função em relação ao hemisfério sul, com latitude de -23º27'.
Além desses exemplos, também merecem destaque os círculos polares. Ao norte, o círculo polar ártico,
 com latitude de 66º33', assinala o limite da zona de iluminação solar 
sobre as regiões polares durante os solstícios. O mesmo acontece com o círculo polar antártico em relação ao sul, apresentando, dessa forma, uma latitude inversa de -66º33'.
Quando os solstícios
 acontecem, iluminando o hemisfério norte, tem-se o chamado “longo dia” 
nas zonas localizadas acima do círculo polar ártico, não havendo noite e
 deixando as regiões ao sul do círculo polar antártico em um longo 
período de escuridão. Seis meses depois, o processo inverte-se e é o 
polo sul quem se ilumina e o polo norte quem fica no escuro.
Observe o esquema a seguir e note a importância dos paralelos 
mencionados para medir a precisão dos solstícios conforme o nível de 
inclinação dos raios solares.
 Os meridianos representam as linhas imaginárias 
traçadas verticalmente sobre o globo terrestre. Nesse sentido, ao 
contrário do que acontece com a Linha do Equador, não existe uma zona de
 iluminação mais acentuada, não havendo, portanto, um “centro” da Terra.
 Eles são utilizados para medir as longitudes, que variam de -180º a 0º a
 oeste e de 0º a 180º a leste.
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| Fonte: https://pt.slideshare.net/ademiraquino/meridianos-2014-novo-fusos-horrios-do-brasil | 
No final do século XIX, por convenção, foi criado o Meridiano de Greenwich, com longitude de 0º. Esse meridiano divide a Terra no sentido vertical, originando, dessa forma, o hemisfério leste ou oriental, com longitudes positivas, e o hemisfério oeste ou ocidental, com longitudes negativas.
O Meridiano de Greenwich “corta” a 
cidade de Londres ao meio, representando, de certa forma, a visão de 
mundo na época de seu estabelecimento, nitidamente eurocêntrica, ou seja, com a Europa colocada no cerne principal do mundo.
Acrescenta-se a isso a função dos meridianos em relação aos fusos horários,
 igualmente contados a partir de Greenwich. Assim, dividiram-se 24 eixos
 (12 a leste e 12 a oeste), em que cada um representa a alteração de uma
 hora em relação ao meridiano mencionado, com horários somados quando se
 desloca para o leste e diminuídos quando se desloca para o oeste. 

 
 
