Espaço Industrial Europeu - 2ANO
O Espaço Industrial
Europeu
A cartografia industrial européia tem suas origens na expansão marítima comercial européia do
século XVI. Atualmente, os países mais ricos são aqueles que, na fase
comercial do capitalismo, romperam com o catolicismo tradicional
(Reforma Religiosa) e adotaram a religião protestante, adaptada ao
pensamento burguês da época.
Quem
ficou no catolicismo, como Portugal e Espanha, entre outros, tiveram o
destino de apenas “contemplar” a Revolução Industrial na Inglaterra e o
crescimento alemão, a partir do século XIX. Tanto a Inglaterra como a
Alemanha são países protestantes.
A Área Germânica
É
a maior e mais importante região urbano-industrial da Europa e uma das
principais do mundo, compreendendo um mercado de 80 milhões de
habitantes e quatro eixos urbano-industriais de enorme importância:
• Eixo Renano: estende-se do sudoeste da Alemanha, região de Stuttgart, até o vale do Ruhr, onde estão as maiores cidades industriais da Alemanha: Bonn, Colônia, Dusseldorf, Dortmund, Essen. É a maior e mais importante região industrial da Europa.
• Eixo do Norte: envolve cidades tradicionalmente portuárias e mercantis, como Hanover, Hamburgo, Kiel e Bremen.
• Eixo do Sul ou Região de Munique: importante área industrial química e mecânica.
• Eixo Berlim–Leipzig–Dresden: é a conglomeração industrial obsoleta da antiga Alemanha Oriental. Passa atualmente por profunda reestruturação e modernização, após a reunificação, em 1990, com elevados investimentos estatais e da iniciativa privada alemã-ocidental.
• Eixo Renano: estende-se do sudoeste da Alemanha, região de Stuttgart, até o vale do Ruhr, onde estão as maiores cidades industriais da Alemanha: Bonn, Colônia, Dusseldorf, Dortmund, Essen. É a maior e mais importante região industrial da Europa.
• Eixo do Norte: envolve cidades tradicionalmente portuárias e mercantis, como Hanover, Hamburgo, Kiel e Bremen.
• Eixo do Sul ou Região de Munique: importante área industrial química e mecânica.
• Eixo Berlim–Leipzig–Dresden: é a conglomeração industrial obsoleta da antiga Alemanha Oriental. Passa atualmente por profunda reestruturação e modernização, após a reunificação, em 1990, com elevados investimentos estatais e da iniciativa privada alemã-ocidental.
Os
setores mais significativos da indústria germânica, nos dias atuais,
são o metalúrgico e o siderúrgico, desenvolvidos essencialmente no vale
do Ruhr, onde estão as grandes reservas de carvão, principal fonte de
energia para esses ramos industriais. Destacamos, ainda, os setores
químico, automobilístico, mecânico-industrial, do alumínio e
farmacêutico, que completam a base da indústria alemã.
Dentre os grandes grupos econômicos e industriais alemães, na economia mundial, podemos citar:
• Setor automobilístico: Volkswagen, Daimler-Benz, Porshe, BMW e Audi.
• Setor químico: Hoechst, Basf e Bayer.
• Setor eletroeletrônico: Siemens, AEG-Telefunken, Bosch.
• Setor siderúrgico: Krupp, Thyssen, Metallgesellschaft, Preussag, Viag e Degussa.
• Setor mecânico: Mannesman e Linde.
Muitos
desses grupos industriais surgiram no século XIX, após a formação de
uma união aduaneira entre os vários Estados alemães existentes antes da
unificação, que só ocorreu em 1871.
Por
volta de 1834, muitos Estados germânicos unificaram suas tarifas e
impostos e, mais tarde, a moeda, num grande acordo tributário denominado
Zollverein. Esse acordo possibilitou o grande crescimento da indústria alemã e a formação desses conglomerados industriais, denominados Konzern,
os quais deram suporte econômico para a unificação da Alemanha, feita
por Bismarck, em 1871, a partir da hegemonia da Prússia sobre os demais
Estados alemães independentes que, pouco depois de unificados, formaram a
Alemanha.
A Área Britânica
A
Inglaterra foi o berço da Revolução Industrial, no século XVIII, e
praticamente dominou a economia mundial até o final da Primeira Guerra,
sendo posteriormente suplantada pela crescente influência dos EUA.
O
Reino Unido (cuja capital é Londres) é um Estado formado por quatro
unidades distintas: Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do
Norte.
Após
a Segunda Guerra Mundial, o Reino Unido perdeu seu imenso império
colonial que lhe garantia um vasto mercado para seus produtos
industrializados, matérias-primas, alimentos e excelentes retornos
financeiros. Apesar de manter uma certa hegemonia financeira sobre suas
antigas colônias, até hoje associadas à antiga metrópole pelo Commonwealth
(Comunidade Britânica das Nações), não foi possível evitar a decadência
crônica e a crise industrial do país que, até 1950, ainda era a segunda
economia mundial.
O desinvestimento sofrido pelo país nos anos 60 e a não-renovação tecnológica nos anos 70 levaram o Reino Unido à obsolescência industrial, sendo superada pela concorrência japonesa e
alemã.
Nos
anos 80 e 90, a política neoliberal, implantada durante os governos de
Margareth Thatcher e John Major, levou o país a uma falsa prosperidade,
sustentada pelos investimentos externos no país e mantida pela política
monetarista de juros elevados e pela ampla privatização.
Atualmente,
o país ainda enfrenta um quadro recessivo e a decadência industrial nos
setores tradicionais, havendo, no entanto, crescimento em alguns
setores, como o alimentício (do qual o Reino Unido possui as vinte
maiores empresas da
União Européia), além da petroquímica e do mercado financeiro,
que é o mais importante da Europa.
• Bacia Londrina e Sudeste: reúne uma vasta gama de indústrias, destacando-se a têxtil, química, mecânica e siderúrgica.
• Midlands e Noroeste:
concentra quase 3/4 das indústrias, sobretudo os ramos da indústria
pesada, siderúrgica e construção naval. Destacam-se as cidades de
Liverpool, Barrow, Manchester, Birmingham, Nottingham e Leeds. A
ocorrência de jazidas carboníferas são expressivas.